Em nosso blog, ao lado, acima do memorial dos músicos, temos agora em evidência os atuais membros da Banda Santa Cecília que pode ser consultado rapidamente sob o título "Composição Atual da Banda".
Tal inserção se deu com a intenção de melhorar e facilitar o acesso a informações em nosso blog.
Aproveitamos a oportunidade para solicitar inclusive que se alguém tiver qualquer informação para complementar o “Memorial dos Músicos”, que nos repassem.
Contamos com a ajuda de todos para registrar a história de nossa Banda.
Na noite de domingo, dia 20 dezembro, o presidente da Accademia Veneta Dello Spettacolo, Sr. Marco Di Lello, esteve em Nova Pádua para apresentar o filme de Renato Pozzetto e Regia Di Castellano & Pipolo.
Após o filme, presentes confraternizaram o café colonial
A obra “Il Ragazzo di Campagna” conta a história de um agricultor que vice numa pequena aldeia até completar 40 anos e depois toma a decisão de buscar uma vida melhor em Milão.
Segundo Marco Di Lello, o filme já foi apresentado nas cidades da Quarta Colônia do Rio Grande do Sul. “Fiz questão de mostrar o filme “Il Ragazzo di Campagna” aos amigos da Banda Santa Cecília e de Nova Pádua”, destacou Di Lello.
Músicos da Banda e seus familiares assistiram a obra
No encontro realizado no Belvedere Sonda, a Associação Polesani Nel Mondo fez a entrega de uma placa à Banda Santa Cecília por ocasião da participação da entidade no Projeto “Cent’ Anni di Música” na região do Vêneto, na Itália.
A Placa
Alla Banda Santa Cecília
“Un riconoscimento per l’attività svolta a Nova Padua e per i concerti in Veneto e nella madre Patria”.
Marco Di Lello, vice-presidente da Assoc. Polesani Nel Mondo entrega a placa ao Presidente Gilmar Marin
O Filme
Artemio é um agricultor que vivia com sua mãe idosa numa pequena aldeia habitada principalmente por idosos, onde o único passatempo é observar a passagem do comboio. Ao completar 40 anos decide deixar tudo para trás em busca da fortura em Milão. Na cidade, Artemio procura um trabalho, mas sempre sem sucesso e aos poucos encontra-se sem nenhum tostão. Desesperado, Artemio tenta até mesmo o suicídio. Cansado da vida em Milão, começa a revoltar-se contra a cidade e seus habitantes. Parado pela polícia, Artemio é enviado de volta ao seu país, onde recomeça a vida de agricultor e decide passar a vida ao lado de Maria Rosa, única mulher que o amava desde o início. Camponeses eles vivem felizes para sempre.
Diz a placa que recebemos da Banda Santa Cecília: “Le vostre parole e segni sono come una nota che completa la partitura e l’armonia musicale.”
È realmente uma honra para nós recebermos tão bela e inesquecível homenagem de uma entidade tão importante formada por pessoas tão queridas. Foi muito bom e confortador saber que podemos ajudar a Banda, ou mesmo fazer parte dela, por meio de outras ações, já que não temos o dom da música. Foram especiais as palavras que ouvimos, e as homenagens que recebemos! Nós só temos a agradecer o carinho e amizade que nos foi dado.
Nestor Pecatti agradece o casal pela dedicação para com a entidade
Foi um privilégio ter a Banda conosco nesta comemoração de família, pois no fundo a Banda é isto, um pouco nossa família. Nossa história com a Banda iniciou muito cedo. Desde nossas primeiras lembranças recordamos a Banda tocando na sagra della Madona de Carminne, no Bonito; nas festas na sede em Nova Pádua; nos desfiles cívicos onde nunca faltava. A Banda era responsável pela manifestação cultural mais importante que tínhamos no Município, e exercia um fascínio tão grande, que muitos jovens sonhavam em fazer parte do grupo, o que foi bom, pois muitos paduanos, graças a isto, hoje sabem tocar vários instrumentos, e tem noção de música.
Imaginar que há mais de 102 anos um grupo de pessoas se reuniu e fundaram uma Banda que foi se renovando com os anos chegando até nosso tempo, sempre sem nunca ter dependido de nenhum órgão ou entidade para sua sobrevivência, e contando com pessoas de todas as idades e que se doam gratuitamente e por amor, é algo realmente incomum e especial, tanto mais quando este grupo contrariando todos os modismos e mudanças sociais se mantêm fiel à própria essência, continuando a honrar o espírito e memória de seus fundadores.
Casal Jubilar brinda com os componentes da Banda Santa Cecília
A Banda Santa Cecília, quando toca, nos lembra de quem somos, porque estamos aqui, o que conquistamos, e por isto, ficamos honrados, Ademar e eu, que neste momento de celebração, ela estivesse conosco. Acredito que hoje reconhecemos parte do que a Banda representa, mas ainda não entendemos na totalidade o que a Banda representou e representa para a formação cultural de nosso Município, haja vista, inclusive, o fato de que quase todas as famílias do Município tiverem, tem, e se Deus quiser, terão um membro da família integrante da Banda Santa Cecília.
Nos sentimos honrados em ter sido homenageados pela Banda. Tentaremos despertar o talento de algum membro da família para tocar o violino recebido tão carinhosamente. Caso não consigamos, nos contentamos com a bela representação da família que fazem o sobrinho Joel Panizzon, o primo Evandro Fabian, o amigo maestro Lino Pecatti, o amigo e presidente Gilmar Marin, o destemido Bernardo Sonda, que enfrentou a plateia italiana contando “histórias” in talian, as belas da Banda, Aline Peccati, Roberta Galiotto Salvador, Geovana Peccatti Daniel e Morgana Decosta que além de ter talento, enfeitam a primeira fila da Banda, os amigos Elimar Marin e Jucimar Luiz Salvador que fazem muito bem o seu trabalho, os jovens Guilherme Oliveira de Melo, Luiz Carlos Marcante e Marcelo Bisinella Pecatti representando o futuro da Banda; as amigas e comadres queridas Marta Bisinella Pecatti e Rita Cristina Peccatti Daniel, o amigo compadre Nestor Pecatti, e os amigos veteranos de banda Neris Marin, Prospero Menegat e Sérgio Miozzo.
Banda Santa Cecília animou os convidados durante o almoço festivo
A cada um dos membros da Banda o nosso muito obrigado por nos honrar com sua presença e sua música. Obrigada Banda Santa Cecilia!
No sábado, dia 12 de dezembro, a Banda Santa Cecília de Nova Pádua esteve participando e animando os 25 de matrimônio de Ademar e Nair.
O casal jubilar nunca escondeu a admiração e o carinho pela Banda Santa Cecília. Prova disso que o casal entrou na igreja ao som da música Fourth Rendez Vous, de Jean Michel Jarre tocado pela Banda e no embalo das palmas dos convidados.
Casal com os músicos e Sócios Beneméritos da Banda e o Pe. Mário
Na Igreja Matriz foi celebrada uma missa em talian. “A missa de ação de graças é uma homenagem aos nossos pais e nonos que falavam talian e nos ensinaram as primeiras palavras nesta língua, assim como nossos nonos e bisnonos que há 129 anos deixaram para traz sua casa e parte de sua família na Itália e de forma corajosa vieram se estabelecer em Nova Pádua”, recordou Nair.
A missa celebrada pelos sacerdotes Pe. Mário Pasqual e Pe. João Panazzolo e animada pelo Coral da Família Pecatti foi marcada pela emoção das pessoas, oportunidade que recordaram a sua essência e as suas raízes. No ofertório, familiares do casal levaram até o altar fotos da família que simbolizam a origem e o local onde se adquire os valores e se forma o caráter, a família. O símbolo dos 25 Anos representou a história do casal e o trabalho de Ademar e Nair. O terço e a bíblia representaram a fé radicada na vida do casal que recebeu dos pais, tios e avós e repassada aos filhos. As flores expressam a gratidão por tudo o que receberam de Deus.
Na missa, Banda tocou a canção Fourth Rendez Vous
Antes da benção final, a filha Érica leu uma mensagem parabenizando e agradecendo os pais pelo amor e carinho que sempre tiveram com os filhos. “Muitas vezes vocês abriram mão dos vossos sonhos para ver a nossa realização pessoal e profissional”, recordou Érica.
Em seguida, o amigo Nestor Pecatti fez um agradecimento ao casal e de modo especial a Nair que há muitos anos vem se dedicando e colaborando com a história da Banda Santa Cecília, principalmente nas festividades do Centenário da entidade e na organização da viagem à Itália onde a entidade participou do Projeto "Cent'Anni di Musica".
Presidente da Banda entrega uma placa ao casal jubilar
Pecatti destacou os ensinamentos e exemplos que o casal adquiriu com os pais, os quais teve a satisfação de conhecer e até conviver. “É gratificante ver como vocês preservam os laços familiares”, frisou Nestor.
Ao meio dia, no Salão Paroquial de Nova Pádua, foi servido um almoço de confraternização. O casal fez fotos com os convidados e com os músicos da Banda Santa Cecília. Nair fez uso da palavra e agradeceu a todos pelo carinho. “Quero agradecer a todas as pessoas presentes que fazem parte da nossa vida e hoje estão celebrando conosco este momento importante da nossa”, finalizou Nair.
Convidados cantam os parabéns ao casal Ademar e Nair
A Banda continuou animando a tarde dos convidados e fazendo a alegria dos familiares e amigos do casal jubilar Ademar Baroni e Nair Panizzon Baroni.
Nesta quarta-feira, 25 de novembro, a Banda Santa Cecília de Nova Pádua se despede de Casemiro Gelain, que dedicou 50 anos de sua vida à Banda e Coral Santa Cecília.
A história de Casemiro na Banda Santa Cecília iniciou no ano de 1945, quando foi convidado pelo pai Luiz Gelain (maestro da Banda entre 1920 e 1969) para estudar teoria da música para posteriormente fazer parte da entidade.
Casemiro completaria 94 anos no dia 13 de dezembro
Junto com a Banda e o Coral Santa Cecília, Casemiro se apresentou em festas religiosas e cívicas em Nova Pádua, Flores da Cunha, Caxias do Sul, municípios do Rio Grande do Sul e até fora do Estado.
Por ocasião da gravação do documentário da Banda, Casemiro concedeu uma entrevista no início de 2013, no pátio de sua residência no Travessão Mutzel. Durante a conversa, Casemiro destacou o prazer de colocar em pratica o dom recebido de Deus. Essa era uma forma que tinha de passar alegria às pessoas que faziam parte de sua vida.
Na mesma entrevista, Casemiro agradecia pela vida e a família que tinha. Gelain agradecia o dom da música que Deus o havia abençoado e pela oportunidade de ter doado grande parte de seu tempo em favor de alegrar as pessoas. “Faria tudo de novo por que tudo isso me trouxe grande fé”, finalizava Gelain.
Casemiro, 4º da esquerda para a direita, com os colegas de Banda
Filho de Luiz Gelain e Rosa Pilatti, Casemiro nasceu no dia 13 de dezembro de 1922 no Travessão Bonito. Casemiro estudou na Escola Estadual do Travessão Bonito e teve o privilégio de ter como professor o próprio pai Luiz Gelain.
Em 1944, Casemiro prestou Serviço Militar e no ano casou-se com Eda Sonda Gelain. Desta união nasceram 13 filhos, vieram os netos e bisnetos para formar uma família numerosa que era a razão de muita alegria para este músico que parte para a eternidade, mas deixa entre os familiares e amigos o espírito jovial e alegre.
Mùsico Casemiro Gelain, no centro, na primeira fila
A Banda Santa Cecília se despede de mais um músico que ajudou a escrever a história da entidade sempre com muito empenho e talento todo especial para a música.
A Banda Santa Cecília agradece o trabalho e dedicação que nos deixará recordações de sensibilidade, afeto e carisma. Será eterno na lembrança e nos corações dos amantes da música. Descanse em paz.
No final de semana em que a Banda comemorava 102 Anos da primeira apresentação em publico, conforme registro do Jornal Cittá di Caxias, a Banda Santa Cecília participou da programação religiosa e social da Festa em honra a Nossa Senhora da Saúde.
Banda na procissão com a imagem de N. Sra.ª da Saúde
A programação iniciou com a celebração da missa festiva que contou com a participação da Banda e do Coral Santa Cecília. A missa foi celebrada pelo Pe. Mário Pasqual. Durante a celebração a Banda tocou um andante na procissão de entrada na Igreja Matriz e um andante durante a consagração.
Na homilia, o celebrante lembrou a vida de Nossa Senhora e a visita à Basílica de Nossa Senhora da Saúde na cidade de Veneza na Itália por ocasião da viagem da Banda Santa Cecília que participou do Projeto "Cent'Anni di Musica".
Misssa festiva foi celebrada na Igreja Matriz de Nova Pádua
“No último dia da viagem, quando a Banda encerrou seus compromissos, a comitiva visitou a cidade de Veneza e antes de retornar para a cidade de Rovigo, visitou a Basílica de Nossa Senhora da Saúde para agradecer e pedir saúde do corpo e do espírito”, recordou o Pe. Mário.
Finalizada a missa, a Banda acompanhou a procissão com a imagem de Nossa Senhora da Saúde pelas ruas centrais de Nova Pádua. Antes de ser servido o almoço colonial, a Banda entoou o canto “Ave Maria”.
Banda Santa Cecília animou o almoço colonial no Salão Paroquial
Durante a tarde a banda continuou animando os devotos e demais pessoas que participarem da Festa de Nossa Senhora da Saúde, assim como havia feito no dia 21 de novembro de 1913 quando se apresentou em público pela primeira vez, também participando da Festa em honra a padroeira de Nova Pádua.
No domingo, 22 de novembro, a Igreja celebrou o dia de Santa Cecília, padroeira da música e dos músicos e que deu nome a Banda Santa Cecília de Nova Pádua.
O cardeal brasileiro Dom Paulo Evaristo Arns definiu a vida da Mártir Santa Cecília com a frase: a música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e Bondade.
A Igreja ocidental, como a oriental, tem grande veneração pela Mártir. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”.
Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra e dos músicos. Sua festa é celebrada no dia 22 de novembro, dia da música e dos músicos.
ORAÇÃO À SANTA CECÍLIA
Ó gloriosa Santa Cecília, apóstola da caridade e espelho de pureza. Por aquela fé esclarecida, com que afrontastes os enganosos deleites do mundo pagão, alcançai-nos o amoroso conhecimento das verdades cristãs, para que conformemos a nossa vida com a santa lei de Deus e da Igreja. Revesti-nos de inviolável confiança na misericórdia de Deus, pelos merecimentos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dilatai o nosso coração para que, abrasados do amor de Deus, não nos desviemos jamais da salvação eterna. Gloriosa padroeira nossa, que os vossos exemplos de fé e de virtude sejam para todos nós um brado de alerta para que estejamos sempre atentos à vontade de Deus na prosperidade como nas provações, no caminho do céu e na salvação eterna. Amém.
Foi publicado no Jornal Città di Caxias, do dia 1º de dezembro de 1913, o registro da primeira apresentação da Banda Santa Cecília em público no dia 21 de novembro, na Festa de Nossa Senhora da Saúde.
O registro feito por Bôrtolo Bigarella com data de 23 de novembro de 1913 fala da novíssima Banda Paroquial que tinha como maestro o Sr. Parise, que ficou à frente da entidade entre os anos de 1913 e 1920.
Neste final de semana, Nova Pádua celebra a festa da padroeira Nossa Senhora da Saúde com a presença da Banda Santa Cecília, que vai participar da missa festiva, da procissão com a imagem de Nossa Senhora e ao meio dia animará o almoço festivo no salão paroquial.
A banda foi fundada no dia 20 de abril de 1913 e conforme o registro acima fez a sua primeira apresentação em público sete meses depois. No domingo, dia 22 de novembro, a Banda mais antiga do Rio Grande do Sul comemora os 102 anos da primeira apresentação e por coincidência, comemorando a festa da padroeira Nossa Senhora da Saúde.
Vida longa à Banda Santa Cecília, abençoada por Nossa Senhora da Saúde!
Na última segunda-feira, 02 de novembro, a Banda Santa Cecília participou da missa do dia de finados celebrada no Cemitério Municipal de Nova Pádua pelo reverendo Pe. Mario Pasqual.
A missa contou com a participação da Banda e Coral Santa Cecília que animaram a celebração.
Foto/Divulgação: Cesar Augusto Menegat
O dia de finados é celebrado pela igreja católica no dia 2 de novembro. Neste dia, os cristãos costumam visitar o túmulo de seus entes queridos e rezar pela alma deles, assim como também participam de missas para rezar por aqueles que já partiram dessa vida.
De acordo com historiadores, o dia 2 de novembro não foi escolhido por acaso, pois no dia 1º de novembro é celebrado o Dia de Todos os Santos, fazendo com que também seja prestada uma homenagem a aqueles que morreram em estado de graça, mas não receberam a canonização.
Nesta semana o amigo Floriano Molon encaminhou mais uma foto que resgata a história da Banda Santa Cecília de Nova Pádua. A foto em destaque nos remete a procissão da Festa em honra a São Marcos, no distrito de Otávio Rocha, por volta de 1970.
Floriano garantiu que continuará enviando as fotos da entidade com o objetivo de contar a história da Banda que neste ano comemorou 102 Anos. “É uma das fotos mais bonitas que fiz da Banda Santa Cecília”, destacou o professor e historiador.
O Município de Nova Pádua sediou nos dias 24 e 25 de outubro, o V Encontro da Família Menegat. O evento teve uma ampla programação e recordou a trajetória iniciada há 129 anos, em 1886.
A Banda Santa Cecília marcou presença animando a Festa da Família. Durante a manhã, a Banda participou da reinauguração simbólica do monumento alusivo aos 120 anos da presença dos Menegat no Brasil. O mesmo foi inaugurado em 2006, quando ocorreu o 1º encontro da Família.
Foto: Banda na reinauguração do monumento da Família Menegat
Logo em seguida, a Banda também marcou presença na missa celebrada na Igreja Matriz de Nova Pádua. O reverendo Pe. Mário Pasqual enalteceu a devoção trazida pelos imigrantes, indispensável para enfrentar as dificuldades do dia a dia.
Ao meio dia foi servido o almoço tradicional no Salão Paroquial. A Banda como é de costume, animou a tarde dos descendentes da Família Menegat com uma boa música que recordando da Itália, de onde saíram as primeiras famílias Menegat com destino a América.
A origem
Os casais de imigrantes italianos Francesco Menegat e Giovanna Rento, Pietro Menegat e Maria Piazza e Giovanni Menegat e Domênica Sonda partiram da região do Vêneto com destino ao Brasil, mais especificamente à região de Nova Pádua.
Francesco e Pietro partiram de Pedavena, enquanto Giovanni era oriundo de Cesiomaggiore. Alguns filhos de Francesco e Giovanna estabeleceram-se em Nova Pádua, outros foram para Cacique Doble, São José do Ouro, Erechim e São Marcos.
Já os descendentes de Pietro e Maria migraram para Nova Roma do Sul e, posteriormente, para a região de Erechim. Por fim, os de Giovanni e Domenica rumaram a Paraí, Erechim e Videira (SC).
Com as ramificações, os netos e bisnetos dos imigrantes acabaram espalhando-se por várias cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, o que permite afirmar que existam descendentes da Família Menegat vivendo em boa parte dos estados do país.
Na sequência abaixo, as várias gerações da família.
No domingo, 18 de outubro, a Banda Santa Cecília de Nova Pádua participou das festividades religiosas da 44ª Festa da padroeira do Brasil no Município de São Marcos.
A programação festiva iniciou às 6h com a tradicional alvorada festiva. Às 7h iniciou a Procissão Motorizada com saída do bairro Michelon seguindo pela BR 116 até a Igreja Matriz, pelas ruas centrais da cidade.
Foto: Músico da Banda Santa Cecília Jucimar Salvador
Às 10h30min a missa festiva foi celebrada pelo pároco padre Tadeu Antônio Libardi, com a benção de Nossa Senhora Aparecida. Ao meio foi servido o almoço no Salão Paroquial.
Durante a tarde a programação teve seguimento com os shows da Rádio Mais Nova FM, de Caxias do Sul, com as seguintes atrações: Grupo Tradição, a dupla Lucas e Felipe e a banda Alma Nova, na tenda montada no parque.
Hoje, dia 20 de outubro, comemora-se o duplo aniversário de O Quatrilho. São 30 anos da publicação do livro de José Clemente Pozenato, em 1985, e 20 da adaptação cinematográfica, em 1995.
A Banda Santa Cecília de Nova Pádua fez uma participação de alguns músicos logo na início do filme que teve filmagens nas cidades de Caxias do Sul, Antônio Prado, Bento Gonçalves, Farroupilha e Carlos Barbosa.
Em 1996 o filme O Quatrilho concorreu ao Oscar como melhor filme estrangeiro, chamando a atenção de cineastas do mundo inteiro. Confira acima a reportagem completa da CNT.
Sobre o Filme
O Quatrilho é um romance do escritor gaúcho José Clemente Pozenato, escrito em 1985 e adaptado para o cinema dez anos depois. Como plano de fundo da obra, narra-se a vida de descendentes de imigrantes italianos para o Rio Grande do Sul.
O Quatrilho, de José Clemente Pozenato, mesmo não sendo um documento histórico, faz com que possamos entender um pouco mais sobre a cultura italiana, e sobre o contexto da imigração no Brasil.
Os italianos saíram de seus lugares de origem em busca de uma vida melhor, e aqui se depararam com grandes dificuldades, como a questão da procura por terras e a dificuldade na sua subsistência, mas jamais deixaram de lado a sua alegria e seus costumes.
Tanto a literatura quanto o filme mostram as peculiaridades da cultura italiana: a produção da farinha de milho, a preferência por polenta, a tradição do filho mais velho procurar novas terras quando os mais novos casarem, a também tradição da mulher, quando casada, ir morar com os sogros, enfim, as peculiaridades dessa cultura que foram trazidas da Itália com seus imigrantes e adaptadas às novas moradias.
Durante o domingo, 11 de outubro, a Banda Santa Cecília participou do Encontro da Família Bordin que foi realizado em Nova Pádua. Estiveram presentes descendentes vindos de várias cidades do Rio Grande do Sul, além de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Em Nova Pádua, Banda abrilhantou o encontro da Família Bordin
Durante a manhã, a Banda Santa Cecília participou da inauguração de um memorial da família, construído especialmente para o encontro na Linha 40 onde se instalou a primeira Família Bordin.
Na ocasião a Banda tocou o Hino Nacional Brasileiro, o Hino Riograndense e o canto Il Sírio. Na missa festiva, celebrada na Igreja Matriz de Nova Pádua, a Banda tocou alguns andantes. No Salão Paroquial a entidade animou o almoço festivo. A boa música se estendeu durante a tarde animando os descendentes da Família Bordin.
História
da Família Bordin (Retirado do blog Memória, do Jornalista Rodrigo Lopes)
Giovanni
Bordin, o tronco da família Bordin, nasceu em Onigo, Itália, em 1822 e, em
1887, saiu do porto de Genova a bordo do navio Giulio Mazino rumo ao Brasil.
Trouxe junto os dois filhos homens (Giuseppe Francesco, 35 anos, e Pietro
Andrea, 30, ambos casados e com filhos) e uma filha solteira, Emilia, de 17
anos.
No total, Giuseppe
Francesco e Amabile Ferracin (foto acima) tiveram 11 filhos. Cinco vieram da
Itália (Faustina, Remiglio, Amalia, Giacintho e Angelica), seis nasceram no
Brasil (Ernesta, Maria, Regina, Atilio, Otavio e Honorato).
Em 1888, após
estabelecerem-se em Travessão Alfredo Chaves, na XVI Légua na Linha 40,
pertencente a Caxias do Sul, os Bordin dedicaram-se às culturas de milho,
feijão, arroz e mandioca. Posteriormente, investiram na indústria de erva-mate
e na criação de suínos.
Com o objetivo de resgatar a história da Banda Santa Cecília de Nova Pádua, encontramos a foto que registra a presença da entidade na inauguração da Ponte Coerta – Ponte Coberta – entre as localidades de Otávio Rocha e Mato Perso, sobre o chamado Rio Tega e oficialmente Rio Marques do Herval.
A região onde a ponte foi construída é marcada por um profundo vale de
difícil acesso e hoje conta com uma ponte de alvenaria, unindo agora o
3º e 4º distrito, Otávio Rocha e Mato Perso de Flores da Cunha.
Foto: G. Geremia – Caxias (Arquivo pessoal de Lourdes Curra)
Essa ponte foi construída no ano de 1934, quando o Sr. Heitor Curra era prefeito de Flores da Cunha. Inúmeras pontes da região construídas em madeira eram cobertas de “scandole” – tabuinhas – exatamente para a preservação.
Na foto à direita, é possível visualizar a presença de convidados, moradores do distrito, Banda Santa Cecília e dois veículos automotores. No lado esquerdo da ponte, está sendo preparado um churrasco para a confraternização.
Floriano Molon nunca escondeu a sua admiração pela Banda Santa Cecília de Nova Pádua. Além do carinho pela entidade, Floriano trabalha como pesquisador da imigração italiana, valorizando sempre mais a cultura italiana.
Banda Santa Cecília na Festa Colonial da Uva, em Otávio Rocha
O professor, Bacharel em Direito, destaca que esteve acompanhando a viagem da Banda à Itália onde participou do Projeto “Cent’Anni di Música”. “Eu amo a Banda Santa Cecília. Ela tocou até no meu casamento. Nas festas sempre procuro valorizá-la”, frisou Floriano.
As fotos pertencem ao arquivo fotográfico de Floriano. A foto acima retrata a participação da Banda na 2ª Festa Colonial da Uva em Otávio Rocha, em fevereiro de 1977. A foto abaixo foi publicada no Livro: Otávio Rocha, no ano de 1982.
Floriano Molon é natural do distrito de Otávio Rocha. É professor, bacharel em direito, funcionário público aposentado e pesquisador da imigração italiana. Foi secretário de Turismo de Flores da Cunha e presidente de diversas entidades e eventos como Festa Colonial da Uva e Festa Nacional da Vindima.
Foto da Banda publicada no Livro: Otávio Rocha, de Floriano Molon
Em 2011, Floriano foi homenageado como Patrono da 34ª Feira do Livro de Flores da Cunha. “Cada novo integrante que ingressa na entidade, é sangue novo para levar adiante a história da Banda, da música, da alegria. A Banda Santa Cecília é pura alma”, finalizou ele.
Durante o dia de ontem, a Banda Santa Cecília, participou das comemorações aos 50 Anos de Fundação do Esporte Clube Planalto. As festividades foram realizadas no salão da comunidade do Travessão Bonito.
A programação festiva iniciou as 10h:00min com missa de ação de graças. A partir das 11h:00min foram entregues as homenagens aos fundadores, primeiros associados e presidentes.
A homenagem aos falecidos emocionou os presentes. Em nome dos dirigentes Jorge Miozzo, Marino Bisinella, Ciro Bisinella e José Panizzon foram lembrados os torcedores, familiares e moradores da comunidade que já partiram para a eternidade.
O músico Ivo Bisinella entoou a música instrumental “Il silêncio” que arrepiou e fez com que as pessoas recordassem os familiares e colegas de time que se dedicaram ao E. C. Planalto.
Logo em seguida, a Banda Santa Cecília tocou e cantou os parabéns ao Jubileu de Ouro do clube. Após o almoço festivo, a Banda animou a festa marcada por muita alegria e histórias divertidas que marcaram a trajetória de 50 Anos do E. C. Planalto.
Da Banda Santa Cecília, os atuais músicos Nestor Pecatti, o maestro Lino Pecatti e o saudoso Jorge Miozzo defenderam as cores do Planalto.
Na manhã de ontem, 06 de setembro, a Banda Santa Cecília manteve a tradição e participou do desfile cívico que marcou a celebração do Dia da Independência do Brasil.
O desfile foi realizado na Avenida dos Imigrantes. A concentração de alunos, professores, entidades e da comunidade ocorreu nas escadarias da Igreja Matriz de Nova Pádua.
Foto: Banda Santa Cecília participa do Desfile Cívico de Nova Pádua
O Dia da Pátria, também chamado Dia da Independência do Brasil ou Sete de Setembro configura-se como uma das festividades mais expressivas do nosso país.
No dia 7 de setembro é comemorada a Independência do Brasil do Império Português que ocorreu no dia 7 de setembro de 1822.
Na sexta-feira, dia 28 de agosto, a Banda Santa Cecília participou do lançamento do livro: Nova Pádua – O Pequeno Paraiso em Foco: Um Retrato de Nossa Gente. O evento foi realizado no Salão Paroquial de Nova Pádua.
O livro foi escrito pelos alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Luiz Gelain, com o apoio dos professores, a coordenação do Presidente da 13ª Feprocol e vice-prefeito Ronaldo Boniatti e a organização do escritor Flávio Ferrarini.
Foto: Danúbia Otobelli / Jornal O Florense - Coral e Banda Santa Cecília
O livro esta dividido em dez capítulos norteados por pontos específicos da história e características de Nova Pádua: São temas do livro: as comunidades; a igreja e o campanário; a Banda Santa Cecília; o Belvedere Sonda; as personalidades paduenses; a educação; o esporte e o lazer; a Feprocol; os fatos curiosos e provérbios e a emancipação política.
O capitulo 8 foi dedicado à Banda Santa Cecília: a Banda mais antiga do Estado. Teve como coordenadora a professora Janaína Vasques Figueiredo e o material foi produzido pelos alunos Geovana Daniel, Guilherme Lusa, Júlia Sonda, Morgana Decosta, Natália Daniele e Thais Sonda.
Livros foram distribuídos aos alunos e pessoas presentes
Em quinze páginas, o capítulo recorda a história da fundação da Banda Santa Cecília, traz a relação de maestros que regeram a entidade nos 102 anos, com o depoimento de Lino Pecatti, atual maestro da Banda.
O capítulo retrata a escolha do nome da Banda. Os primeiros músicos e associados decidiram pelo nome de Santa Cecília por ser a padroeira dos músicos. O primeiro emblema da Banda também foi um dos subtítulos do capítulo.
A festa dos 70 anos de história da Banda foi tema de estudo dos alunos. Em março de 1983, para comemorar a data, foi organizado um Festival Estadual de Bandas.
Dando continuidade, o capítulo lembra o ingresso da primeira mulher na Banda. Maria de Lurdes Calgaro Bezzutti fez primeira apresentação como musicista no dia 11 de novembro de 1990. Posteriormente foi a irmã Marilita Calgaro que ingressou na Banda e com o passar dos anos assumiu como Presidente da entidade.
O centenário da Banda Santa Cecília ocupou grande destaque no 8º capitulo e relembra a programação toda especial com participação da Orquestra Sinfônica da UCS. A abertura foi realizada no Belvedere Sonda com a presença de várias autoridades municipais, da região e estaduais.
Foto: Dabúbia Otobelli / Jornal O Florense
Durante o evento, a Banda fez a execução inédita do Hino do Centenário, composto pelo maestro Lino Pecatti especialmente para as comemorações. No dia 25 de abril, a Câmara Municipal de Vereadores prestou uma homenagem à Banda com a realização de uma sessão solene.
Também foi resgatada a homenagem que a Entidade recebeu na Assembleia Legislativa do Estado no dia 04 de junho de 2014. De autoria da Deputada Maria Helena Sartori, a homenagem foi marcada pelos pronunciamentos dos líderes de bancada que destacaram a trajetória da Banda Santa Cecília.
O Presidente do Parlamento Gaúcho Pedro Westhalen convidou o maestro para reger a Banda que executou o hino do Rio Grande do Sul e Mérica Mérica, em homenagem à imigração italiana.
Alunos, professores e direção da Escola Luiz Gelain com o livro
Para finalizar, o capítulo traz a relação de todos os músicos que tiveram participação na Banda Santa Cecília com nome, período que cada um tocou na Banda e o instrumento musical tocado.
No evento, a Banda e o Coral Santa Cecília fizeram uma homenagem ao escritor Flávio Ferrarini, incentivador da entidade.
Flávio Luiz Ferrarini nasceu no Travessão Paredes no dia 5 de agosto de 1961. Primogênito de Argentino Ferrarini e Ernesta Vazatta Ferrarini, depois vieram as irmãs Margarete e Medeleine. Flávio casou-se em 1987 com Rosane Mascarello Ferrarini e desta união nasceu o filho Roger.
Escritor e publicitário era o organizador da obra
A vida de Flávio foi dedicada principalmente em ajudar as pessoas e em projetos voluntários e principalmente palestras escolares.
Depois da entrega de um exemplar do livro: Nova Pádua - O Pequeno Paraiso em Foco: Um Retrato de Nossa Gente, para cada aluno que participou do projeto, a Banda Santa Cecília encerou o evento com o canto Amigos para Sempre como forma de recordar o saudoso amigo Flávio Luis Ferrarini.
O trabalho do blog da Banda Santa Cecília é resgatar a história desta entidade centenária. O livro: Heitor Curra – Um cidadão Florense – Vida e Obra, dos autores Evandro Luiz de Oliveira e Lourdes Curra, que contribui com esse resgate.
Na página 170, o livro traz uma foto com alguns membros da Banda Santa Cecília na inauguração do prédio da Subprefeitura de Nova Pádua. Os créditos da foto são de Geremia - Caxias.
Foto mostra a data de inauguração da Subprefeitura de Nova Pádua
Para os escritores Evandro Luiz de Oliveira e Lourdes Curra, o objetivo do livro é apresentar fatos da vida de Heitor Curra em Nova Trento, (1899 até 1941), durante o período em que lá esteve estabelecido, abordando dados de sua trajetória social, política, e, posteriormente, o seu afastamento da vida pública, e a vivência da nova fase em Caxias do Sul (1941 até 1973).
O livro é dividido em quatro partes: I) – Heitor Curra, um cidadão Florense: um filho de imigrantes italianos; II) – Emancipação de Nova Trento; III) – Envolvimento de Heitor Curra com a política; e IV) – O afastamento de Heitor Curra da política.
Nascido em Nova Trento, Heitor Curra estudou e trabalhou em diversas cidades, desempenhando várias atividades. Constituiu família com Ignez Clementina Jaconi e desta união, nasceram quatro filhos: Nestor, Humberto Pedro, Lourdes e Heitor Filho.
Obra foi lançada no ano de 2006
Heitor Curra foi nomeado prefeito de Flores da Cunha em 1933, permanecendo no cargo até 1941, quando é afastado do cargo, a seu pedido, para exercer a atividade de Escrivão do Cívil, e Crime, Júri e Execuções Criminais, em Caxias do Sul.
Durante a sua gestão administrativa, foram construídos dos prédios de alvenaria para as sedes do 2º Distrito de Nova Pádua e o 3º Distrito de Otávio Rocha. Os mesmos foram pagos com recursos do Município florense. Além dos prédios já mencionados, foi construída, também, uma cadeia municipal.