segunda-feira, 1 de junho de 2015

Banda anima festa de Santa Rita de Cássia, em Caxias do Sul

Ontem, dia 31 de maio, a Banda Santa Cecília de Nova Pádua animou a festa em honra a Santa Rita de Cássia, na Igreja de São Francisco de Assis, na comunidade Vitor Emanuel, em Caxias do Sul. 

Na parte da manhã, a Banda animou a missa festiva e participou da procissão com a imagem de Santa Rita de Cássia. Ao meio dia, os músicos tocaram algumas músicas para animar o almoço na comunidade de São Francisco de Assis que contou com a presença de um bom número de devotos.

Foto: Jucimar Salvador
História de Santa Rita de Cássia 
Rita nasceu no ano 1381 em Roccaporena, perto de Cássia, região da Umbria, Itália. Seus pais eram crentes e a situação econômica não era das melhores, mas decorosa e tranquila. 

Rita desejava ser monja ainda aos 13 anos, mas os pais, já idosos, a prometeram em casamento a Paulo Ferdinando Mancini, um homem conhecido pelo seu caráter brutal. Santa Rita não opôs resistência e se casou com o jovem oficial. 

Foto: Jucimar Salvador
Durante os 18 anos em que esteve casada, tudo fez para que a paz e a harmonia fossem mantidas. E à custa de muita oração conseguiu abrandar o temperamento do marido. Um dia, entretanto, Paulo Ferdinando foi assassinado e jogado à beira de uma estrada. Os dois filhos juraram vingar o pai. Impotente ante o ódio dos filhos, Rita pediu a Deus que os levasse antes que se manchassem de sangue. Seja lá por que desígnios de Deus, suas preces foram ouvidas e os filhos faleceram antes de completar um ano da morte do marido.

Abalada pela morte do marido e dos filhos, quis recolher-se ao convento das Agostinianas de Cássia, mas não foi aceita. Rezou fervorosamente aos santos de sua devoção: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino e conseguiu ingressar no convento.

Foto: Jucimar Salvador
Orando aos pés da cruz, Santa Rita de Cássia pediu a Jesus que pudesse sentir um pouco das dores que ele sentiu na sua crucificação. Então, um dos espinhos da coroa de Jesus cravou-se em sua cabeça e Santa Rita sentiu um pouco daquela dor terrível que Jesus passou. 

O espinho fez em Santa Rita uma grande ferida, de tal forma que ela tinha que ficar isolada de suas irmãs. Assim, ela fazia mais orações e jejuns para Deus. Santa Rita de Cássia ficou com a ferida por 15 anos. A chaga só foi curada quando Irmã Rita foi a Roma, no ano santo. Quando voltou ao mosteiro, porém, a ferida se abriu novamente.

No dia 22 de maio de 1457, o sino do convento começou a tocar sozinho. Santa Rita estava com 76 anos. Sua ferida cicatrizou-se e seu corpo começou a exalar um perfume de rosas. Uma freira chamada Catarina Mancini, que tinha um braço paralítico, ao abraçar Santa Rita de Cássia em seu leito de morte, ficou curada.

Foto: Jucimar Salvador
No lugar da ferida apareceu uma mancha vermelha que exalava um perfume celestial que encantou a todos. Logo apareceu uma multidão para vê-la. Então, tiveram que levar seu corpo para a igreja e lá está até hoje, exalando suave perfume, que a todos impressiona. 

Santa Rita de Cássia foi beatifica no ano 1627, em Roma, pelo Papa Urbano Vlll. Sua canonização foi no ano de 1900, no dia 24 de maio, pelo Papa Leão Xlll e sua festa foi é comemorada no dia 22 de maio de todo ano. 

Texto: Maicon Pan 
Fotos: Jucimar Salvador

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